sábado, 29 de dezembro de 2007

Bomba atómica e a cidade de Nagasaki - Para que não se perca a memória






Em 1939, Einstein informou ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que talvez fosse possível construir uma bomba atómica.
1945. Nesse ano, um homem genial inventava uma bomba capaz de destruir toda a vida no planeta.
No início da década de 40, um grupo de cientistas foi ao Novo México para tentar detonar uma bomba atómica, antes de que os alemães construíssem a sua.
Muitos cientistas, tentando escapar do nazismo e do fascismo, encontraram abrigo nos Estados Unidos, onde continuaram suas pesquisas.
Enrico Fermi era um deles. Em 1942, foi o primeiro físico a produzir uma reacção atómica em cadeia, sob controle, comprovando assim a teoria de Einstein.
O experimento secreto aconteceu em Chicago.
Na Alemanha, uma experiência semelhante havia fracassado.
Em silêncio, os americanos continuaram as pesquisas em Los Alamos, Novo México.
A pergunta que os cientistas precisavam responder era a seguinte: uma reacção em cadeia, não controlada, poderia ser usada para fazer uma bomba? Havia quem temesse que a bomba faria explodir todo o planeta.
Ao mesmo tempo, os americanos anteviam a possibilidade de usar a bomba contra o Japão, forçando, assim, o fim da guerra.
Em Julho de 1945, dois aparelhos foram levados, secretamente, até o deserto do Novo México. Os americanos estavam ansiosos para testar a nova invenção.
A explosão foi tão poderosa que chegou a ser vista de três estados americanos. Pouco após os testes, em 6 de Agosto de 1945, os americanos lançaram a bomba sobre Hiroshima e três dias mais tarde em Nagasaki.
Havia começado a era nuclear.

BOMBAS NO JAPÃO

No dia 6 de Agosto de 1945, Hiroshima no Japão, vivenciou um episódio terrível: uma bomba atómica.
Às 8h15m17s ela foi lançada por um avião americano que escapou dos radares japoneses.
A bomba explodiu a 617 metros do solo, sobre o centro da cidade.
A temperatura chegou a 5,5 milhões de graus centígrados.
Tudo o que se encontrava a 500 metros do epicentro da bomba foi incinerado.
Quase ninguém sobreviveu num raio de 800 metros. Menos de uma hora depois da explosão, mais de 60 mil pessoas haviam morrido.
A explosão liberou enorme quantidade de radiação. Ao todo, morreram cerca de 300 mil em consequência directa do ataque.
Quem não morreu queimado, sofreu mais tarde com os efeitos da radiação (queda dos cabelos e câncer são os mais comuns).
Três dias depois, em 9 de Agosto, a operação se repetiu em Nagasaki, na ilha de Kyushu, também no Japão. Quarenta mil habitantes da ilha morreram.
Isso porque o terreno montanhoso protegeu o centro da cidade.


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