domingo, 4 de abril de 2010

RUY GOMEZ DE SILVA - Um Chamusquense



RUY GOMEZ DE SILVA

Nació en Portugal ( Chamusca ) en 1516, llegando a Castilla junto al séquito de la esposa del Emperador Carlos I, Doña Isabel de Portugal. Fue persona de confianza y Secretario de Estado del rey Felipe II, el cual le concedió numerosos cargos y títulos, entre ellos el de Príncipe de Éboli (Nápoles). Adquirió la Villa de Pastrana en 1569 a los herederos de Doña Ana de la Cerda, otorgándole el Rey el título de primer Duque de Pastrana.

Fue el gran impulsor de nuestra villa, llamando a Santa Teresa de Jesús para que fundase en Pastrana los conventos de monjas y frailes carmelitas y construyendo nuevas calles y barrios, como el del Albaicín, donde se asentaron mas de 200 familias moriscas que llegaron de las Alpujarras de Granada. Murió en Madrid en 1573 y sus restos se encuentran depositados en la cripta de la Colegiata de Pastrana.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Culturalmente todos temos preconceitos


A juíza do Tribunal das Caldas da Rainha, Isabel Baptista, lançou o livro “O casamento homossexual e o ordenamento jurídico-constitucional português” no passado dia 25, no salão nobre do Governo Civil de Santarém, mas um dia antes promoveu uma antestreia no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.
A apresentação da obra nas duas sessões coube a Rui Rangel, numa acção promovida pelas Edições Cosmos.
O livro é editado numa altura em que foi aprovada a proposta de lei que legaliza o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
“Era um desafio intelectual escrever qualquer coisa que pusesse em crise alguns dos meus próprios preconceitos. Culturalmente todos temos preconceitos, porque se o meu filho chegasse a casa e me apresentasse o namorado, de certeza que tinha que tomar um Xanax ou dois”, desabafou a magistrada quando confrontada com o que a motivou para escrever sobre o tema.
Isabel Baptista confessou igualmente que tinha de “confrontar a minha pessoa com toda a carga emocional e cultural com uma realidade que era o Direito, como responde ou não a esta situação. Se eu fosse o juiz da primeira instância que tivesse apreciado este caso o que diria? Comecei a pensar que se amanhã alguém viesse ao meu tribunal pedir para eu apreciar um recurso, como decidia?”, “O tema tem a ver com a ver com a minha principal área de investigação que é o direito da personalidade. Este direito a amar, que ainda é um direito. Isto tudo que nos parece bizarro há um momento em que se impõe como realidade, quando o outro, que está ao meu lado precisa de ver tutelados os direitos, independentemente das opções sexuais, culturais, raciais”, apontou.
Isabel Baptista confrontada com a nova Lei, manifestou que “o Governo não me veio dar razão, porque tal como conheço o projecto lei que foi apresentado, criou uma aberração, criou ainda outra inconstitucionalidade ainda mais flagrante e frontal ao nível da adopção. Não pode ser retirado o direito de adoptar sobretudo quando não há razão para isso. O que vi foi uma lei sem preâmbulo, sem uma explicação da ideologia que esteve subjacente aquela opção legislativa e não a conhecendo a única coisa que posso concluir é que é uma pura discriminação em função do sexo, ainda por cima é mais aberrante que esta. Porque é dizer vocês podem ser pais e mães, não podem ser pais e mães em conjunto”, declara.
Quanto à obra, descreve que o livro tem uma primeira parte em que “procurei perceber uma realidade sociológica que me envolve hoje, que são as famílias monoparentais, famílias alargadas, crianças que vivem em comunidade. Estas novas formas de família que da minha parte começaram a ser discutidas com base nas crianças maltratadas e que precisam de uma intervenção. Isto é um monólogo com as minhas próprias inquietações”.

http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2010/03/03/o-casamento-homossexual-em-livro-da-juiza-isabel-baptista/#more-20260