sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
É que até já vivi...
Após uma manhã de trabalho, que se mostrou produtivo e simplificador de meios, com o meu Coordenador de edição da colecção literatura e um novo autor, que nos vai enriquecer a colecção, partimos para um almoço de descompressão.
Após uma volta linguística, do Portugal de Abril ao Portugal actual, verificámos que em todo este tempo as estórias se misturam e as realidades são aclaradas de uma forma que por vezes cria mágoa.
A disponibilidade manifestada, ao longo de décadas, em nome da cidadania e das nossas crenças, foram motores de experiências e vivências que desnudam as palavras, que nos atiram, de forma imberbe e acusatórias, por tomarmos partido e de termos ideais.
Ao perceber isto, percebo que até já vivi...
Após uma volta linguística, do Portugal de Abril ao Portugal actual, verificámos que em todo este tempo as estórias se misturam e as realidades são aclaradas de uma forma que por vezes cria mágoa.
A disponibilidade manifestada, ao longo de décadas, em nome da cidadania e das nossas crenças, foram motores de experiências e vivências que desnudam as palavras, que nos atiram, de forma imberbe e acusatórias, por tomarmos partido e de termos ideais.
Ao perceber isto, percebo que até já vivi...
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Inquisição na Chamusca
Chamusquenses que saíram em auto-de-fé 41
- Naturais do Concelho 36
- Chamusquenses por adopção 5
Assim distribuidos;
- Vila da Chamusca 30
- Vila de Ulme 1
- Vale de Cavalos 3
- Residentes fora do Concelho 7
Motivos;
- Judaísmo 16
- Juramento blasfemo 2
- Por diminuto 2
- Negativo e pertinaz 3
- Abjuração de veemente 1
- Casar 2ª vez ( sendo viva a 1ª mulher ) 1
- Actos desonestos 1
- Feitiçaria 1
- Pacto com o diabo 2
- Acções torpes 2
- Porque sim 1
- Naturais do Concelho 36
- Chamusquenses por adopção 5
Assim distribuidos;
- Vila da Chamusca 30
- Vila de Ulme 1
- Vale de Cavalos 3
- Residentes fora do Concelho 7
Motivos;
- Judaísmo 16
- Juramento blasfemo 2
- Por diminuto 2
- Negativo e pertinaz 3
- Abjuração de veemente 1
- Casar 2ª vez ( sendo viva a 1ª mulher ) 1
- Actos desonestos 1
- Feitiçaria 1
- Pacto com o diabo 2
- Acções torpes 2
- Porque sim 1
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Fazer e Refazer a História
Em plena guerra civil, no mês de Abril de 1834, D. Miguel I, esteve na Chamusca onde se encontrou com o Espanhol D. Carlos de Bourbon, numa casa na "formiga" então pertença da família Coutinho. Um bêbado local, o Silva Albardeiro, estimulado por liberais locais foi à noite, ao pé da referida casa dar vivas à liberdade. D. Miguel assomou à janela, riu-se, falou ao manifestante e mandou dar-lhe mais vinho. O Silva Albardeiro, sentiu-se honrado e logo ali, se esqueceu da liberdade e passou a dar vivas a D. Miguel.....
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Isto é que é tabaco
Encontrei o meu amigo Gil, que me faz sempre cada pergunta que mais parecem duas. Hoje acicatou a seguinte. "Para que serve terem posto nos maços de tabaco, que o tabaco mata, que o tabaco causa impotência, que o tabaco, isto e mais aquilo, e naqueloutro?".
Disse-lhe que não sabia, naquele meu feitio, de não querer saber disso, para nada, uma vez que nem fumo nem nunca fumei nem me vejo agora a começar a fumar. Sorriu admirado, troçou da minha ignorância, e pôs-se a falar alto, como se necessita-se de se ouvir;
- Apoio aos produtores de tabaco, em vez de comes, fumo, em vez de saúde, diz que mata, pode circular livremente, apesar dos seu malefícios serem conhecidos, cobra-se impostos do que mata e não se impede, bla bla bla bla, tu não sabes, mas mestre Gil sabe.
E lá foi o Vicente a rir-se da minha confessa inabilidade para compreender, estas e outras perguntas, que sempre me faz.
Disse-lhe que não sabia, naquele meu feitio, de não querer saber disso, para nada, uma vez que nem fumo nem nunca fumei nem me vejo agora a começar a fumar. Sorriu admirado, troçou da minha ignorância, e pôs-se a falar alto, como se necessita-se de se ouvir;
- Apoio aos produtores de tabaco, em vez de comes, fumo, em vez de saúde, diz que mata, pode circular livremente, apesar dos seu malefícios serem conhecidos, cobra-se impostos do que mata e não se impede, bla bla bla bla, tu não sabes, mas mestre Gil sabe.
E lá foi o Vicente a rir-se da minha confessa inabilidade para compreender, estas e outras perguntas, que sempre me faz.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Direitos Humanos
A grande mensagem do século XVIII, é a Declaração dos Direitos Homem e do Cidadão (1789) pode ser sintetizada pela afirmação de um direito social fundamental. O fim da sociedade é a felicidade comum. A essência da Declaração apoia-se na ideia de que, ao lado dos Direitos de Homem e do Cidadão, existe a obrigação de o Estado respeitar e garantir os Direitos Humanos, facto que se apresentou em oposição às ideias em que os Direitos Humanos eram concebidos como direitos naturais, impostos por Deus em favor dos monarcas e aristocratas, para justificar as violências que praticavam. O século XVIII substitui, em síntese, a fundamentação teológica por um fundamento racionalista da mesma questão: Direitos Humanos.
"Papéis Velhos"
Nas leituras de fim de semana, apareceu sei lá bem como, mais uma pérola de 1961. O livro retirado dos papéis velhos é de autoria de Francisco Manso Preto Cruz, um defensor da monarquia que tenta explicar, os passos dados por Portugal, enquanto teoria monárquica e como é "mau" a república, assinalando aspectos económicos, religiosos e de grandeza e pequenez de factos, que de lamuria em lamuria, acaba por nos explicar a falta de coragem (a seu ver) que o nosso país enfrentou, em datas que necessitavam de coragem e decisão.
Reconhece a nossa tendência, em acreditar, que tudo se há-de arranjar, mais tarde ou mais cedo e o que é preciso é esperar....
A Páginas tantas tem esta pérola "Quando a Pátria está em perigo, Ela exige que se violem as leis que a traíram..."
O desespero das causas são irracionais e o que os nossos olhos guardam ao longo da vida é espólio fotográfico perdido com a morte.
Reconhece a nossa tendência, em acreditar, que tudo se há-de arranjar, mais tarde ou mais cedo e o que é preciso é esperar....
A Páginas tantas tem esta pérola "Quando a Pátria está em perigo, Ela exige que se violem as leis que a traíram..."
O desespero das causas são irracionais e o que os nossos olhos guardam ao longo da vida é espólio fotográfico perdido com a morte.
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