sábado, 19 de setembro de 2009

Escrito no vento

Cão que é cão, gosta que lhe façam festas.
Com estas simples palavras, o meu pai indicava-me caminhos para a compreensão, que eu confesso na altura não lhe dava o total valor. Hoje, sabendo que mais ensinamentos e descodificações de velhas frases suas, estarão para aflorar os meus pensamentos no dia-a-dia, reconheço a sua sabedoria de palavras com cultura milenar, mas que contêm todo o mundo dentro.
Vem isto a propósito de um recente artigo que li, em que "o gritante" passado a euforia dos seus actos ( ou dos seus consentidos actos ) justifica para si e só para si, atitudes reprováveis, balizando-as como "consequências das atitudes de cada um" esquecendo por opção, os valores de ética, que é a meu ver o que podemos inserir na retina de quem nos vê, a formação da pessoa que queremos ser!
Estamos na altura certa das nossas vidas, para fazer coisa da qual possamos dizer " se alguém me abre a porta...concerteza que mereço".

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